O balão mágico deslizava sobre nuvens fofinhas até que, de repente, surgiu uma paisagem calma e harmoniosa: montanhas ao fundo, árvores cuidadas com carinho e um jardim cheio de pedras, flores e caminhos. Tito e Mimi aterrissaram com cuidado em um campo perfumado por flores de cerejeira. Haviam chegado ao Japão!
— “Olha Mimi, até o vento aqui parece estar meditando…” — disse Tito, observando o cenário com os olhos brilhando.
Eles foram recebidos por uma raposa elegante chamada Akiko, que usava um quimono florido e sorria com serenidade.
— “Sejam bem-vindos ao Jardim Zen. Aqui tudo tem um propósito: até o silêncio fala,” disse Akiko, convidando-os para uma cerimônia do chá.
Sentados sob uma cerejeira florida, Akiko serviu o chá com movimentos graciosos e respeitosos. Mimi tentou imitar, mas acabou derramando um pouco, e todos riram com carinho.
— “Aqui, cada gesto é uma forma de agradecer à vida,” explicou Akiko.
Tito e Mimi aprenderam a contemplar a beleza das pequenas coisas: a curva da ponte, o reflexo do monte Fuji no lago, o som da água correndo. Brincaram com carpas coloridas e até tentaram desenhar mandalas na areia do jardim.
Ao final do dia, Akiko ofereceu a eles dois amuletos feitos com folhas de bambu e desejou que a calma do jardim viajasse com eles.
— “Lembrem-se: quem escuta o silêncio escuta o coração,” disse a raposa, com um leve aceno.
Com o coração leve e a alma tranquila, Tito e Mimi subiram novamente em seu balão, prontos para o próximo destino encantado.