A Areia que Não se Move

O Camelo e o Gato chegam à entrada do Deserto do Silêncio Brilhante. O céu é parado, o vento congelado, e a areia não cai — ela flutua, imóvel, como se estivesse em pausa. Nenhum som é ouvido, nem sequer seus próprios passos.
— O tempo não anda aqui, Camelo — sussurra o Gato.
— Então devemos andar por dentro — responde o Camelo com um olhar profundo.
Eles seguem, descobrindo que precisam confiar em seus sentidos internos, não no relógio.