Na clareira suspensa do Jardim Cósmico, os seres estelares estendiam redes de luz para colher estrelas-mudas. Essas pequenas luzes flutuantes não faziam som, apenas pulsavam suavemente, como se respirassem luz.
Com movimentos lentos e respeitosos, os seres estelares recolhiam uma a uma, sorrindo com os olhos. Cada estrela capturada emitia um brilho próprio, sutil, quase tímido.
Ao final da colheita, eles flutuavam em círculo, agradecendo silenciosamente ao céu. Era um momento de conexão e leveza, onde o universo parecia sussurrar segredos calmos.