Sob a sombra de árvores antigas, duas capivaras sentaram-se em posição de lótus no centro de uma clareira. Em volta delas, pedras formavam um círculo perfeito. Elas respiravam profundamente, em silêncio, acompanhando o vai e vem do vento nas folhas.
Capivaras meditando são um espetáculo de paz. Nem os passarinhos queriam atrapalhar, apenas observavam das árvores, respeitando aquele instante de conexão.
O sol filtrado entre os galhos iluminava a cena como um holofote suave da natureza. Cada inspiração era um mergulho para dentro, e cada expiração, um suspiro de gratidão. O Vale Encantado era o lugar ideal para isso: parar e simplesmente ser.