Com a noite caindo, as capivaras se acomodaram em redes feitas de cipó, presas entre as árvores. Uma pequena fogueira crepitava ao lado, soltando cheiro de lenha queimada e folhas secas. Os vaga-lumes faziam seu próprio balé no ar, e o céu estava cravejado de estrelas.
As capivaras sob as estrelas pareciam sonhar acordadas. Olhavam o infinito acima com olhos brilhantes e corações tranquilos. A noite no Vale Encantado era silenciosa, acolhedora, quase mágica.
Entre bocejos e suspiros, elas se deixaram embalar pelo som da floresta noturna, fechando os olhos com gratidão por mais um dia de paz e beleza compartilhada.