Com a luz da estrela brilhando em sua cabeça, Tupã chegou a uma clareira silenciosa. No centro, um lago redondo e perfeitamente calmo — como se fosse feito de vidro.
Ele se aproximou devagar. Ao olhar para a água, esperava ver peixes, pedras, talvez alguma pista final.
Mas o que viu… foi ele mesmo.
Só que algo estava diferente. O sapinho aventureiro refletido era maior, mais firme, com olhos que carregavam histórias. Era como se a água dissesse: “Você já chegou. Tudo o que procurava estava dentro de você.”
Tupã sorriu.
Sentou-se à beira do lago, sentindo o vento leve e a paz profunda de quem cumpriu um ciclo. Pegou o mapa e o observou de novo. Agora os caminhos pareciam mais claros. Tudo fazia sentido.
Depois de um tempo, se levantou, guardou a pedrinha, olhou para trás e disse em voz alta:
— Agora é hora de voltar e contar essa aventura.
No caminho de volta, passou por todos os lugares — o riacho, a floresta, a tartaruga… tudo parecia sorrir para ele.
E quando chegou de volta ao lago onde tudo começou, os outros sapinhos vieram correndo. Tupã abriu o mapa e começou:
— Era uma vez um sapinho aventureiro que seguiu seu coração…
E assim, a história começava outra vez.