Na colina mais alta da ilha, os amigos montaram o último acampamento. Um pano grande com estampa de estrelas foi estendido no chão, e aos poucos, cada um foi colocando algo sobre ele: frutas do mercado, chás especiais, folhas mágicas, biscoitos de sementes e conchinhas decorativas.
A tartaruga abriu sua bolsa e tirou um bilhete dobrado:
— Escrevi algo pra vocês…
Era um poema sobre amizade, risos e os momentos mágicos que haviam vivido.
A coruja trouxe uma cesta de lembranças — pequenos objetos que havia feito com materiais da ilha. Para cada amigo, um presente simbólico: um pingente de folha para o urso, um caderninho de pétalas para a lontra, e uma conchinha com olhos pintados para a tartaruga.
O urso, emocionado, entregou um potinho de chá personalizado com o nome de cada um. E a lontra, claro, fez uma performance engraçada imitando todo mundo, fazendo todos rirem até a barriga doer.
Quando o sol se pôs, o céu se pintou com tons suaves. Sentaram juntos em silêncio, observando o último pôr do sol da aventura.
— Foi tudo tão… leve — disse a coruja, com os olhos úmidos.
— Leve como deve ser — completou o urso, abraçando o grupo.
E assim, entre risos, silêncio e gratidão, a Ilha dos Sonhos ficou guardada dentro de cada um, pronta para ser visitada sempre que a vida pedir uma pausa.