O som das ondas foi ficando mais forte a cada passo. Quando o grupo saiu da trilha sombreada, a tartaruga e o urso pararam, encantados. A Praia dos Sorrisos fazia jus ao nome: o mar brilhava como espelho e cada onda parecia sorrir ao quebrar na areia.
— Você surfa? — perguntou o urso, segurando uma prancha feita de madeira clara com detalhes de conchas.
A tartaruga riu:
— Nunca tentei, mas sou ótima em flutuar!
Com a ajuda da coruja e da lontra, os dois se prepararam. As pranchas foram decoradas com folhas da floresta e pequenas pedras coletadas pelo caminho. Era mais do que um esporte — era um ritual de liberdade.
Entraram devagar na água, deixando que as ondas os embalassem. A tartaruga se equilibrou na prancha, devagar, enquanto o urso pegava impulso e deslizava como se fosse parte do mar.
Na areia, a lontra fazia castelos e a coruja organizava conchas em espiral. O sol brilhava alto, mas uma brisa leve mantinha o clima perfeito.
Depois de algumas quedas engraçadas e muitos sorrisos, os dois surfistas voltaram para a areia, cansados e felizes.
— Acho que nasci para isso — disse o urso, deitando na toalha de folhas.
— E eu nasci para rir de mim mesma! — respondeu a tartaruga, gargalhando.
O grupo brindou com água de coco e ficou ali, vendo o sol começar a descer. A Ilha dos Sonhos estava quase se despedindo…
